6 CONSEQUÊNCIAS DE SE SER PENSADOR PROFUNDO

Quanto mais a orientação para o nosso interior, mais tendemos a pensar profundamente sobre a vida e as questões que afectam a humanidade. E isso traz algumas consequências.

consequências de se ser um pensador profundo

É importante perceber que quanto mais introvertido se é maior a tendência para se pensar de forma mais profunda. Quanto mais a orientação for para o nosso interior mais preparados estamos para pensar profundamente sobre a vida e sobre as questões que afectam a humanidade. Assim, é comum que muitos introvertidos sejam pensadores profundos.

Isto no entanto pode fazer com que a pessoa pareça um pouco estranha aos olhos das outras pessoas. Ser extremamente intuitivo e introspectivo sempre causou que a pessoa seja mal interpretada e mal julgada. Pensadores profundos podem ter a vida dificultada. Se você é introvertido e pensador profundo eis alguns dos dramas internos com que se poderá deparar.

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1. Sentimento de inadequação.

Num mundo em que reina o consumismo e a ganância, os pensadores profundos sentem-se deslocados, graças ao facto de serem anti-materialistas e espirituais. Torna-se difícil arranjar alguém com quem se identifiquem. Assim é normal que se sintam sozinhos e destacados dos interesses de seus pares.

2. Desinteresse das coisas mundanas e triviais.

Quanto mais introspectivo mais dificuldade se terá em apreciar coisas que fazem parte de uma cultura, digamos… popular. Estão a ver o reality show ou o futebol? Pois bem,  a pessoa poderá sentir dificuldades em perceber como é que é possível desperdiçar tempo com coisas que no fundo, lhe parecem demasiado fúteis.

3. Pessimismo acerca do futuro da humanidade.

Uma vez desinteressado da cultura popular, sobra tempo para reflectir em questões reais e verdadeiramente importantes como por exemplo o desvio das pessoas dos valores e a forma como a ignorância e a superficialidade de uma grande parte da população parece estar a condená-la a um futuro pouco prometedor.

4. As pessoas poderão achar que você é arrogante ou estranho.

Este é um dos problemas principais de se ser um pensador profundo. É o facto de se ser julgado erradamente pelas outras pessoas. Em consequência de sua introversão e de se estar mergulhado nos seus pensamentos sem se abrir com ninguém, e de não apreciar conversas banais de grupo, pode acontecer que a pessoa seja catalogada de anti-social ou mesmo estranha.

5. Tendência para depressão.

Não hajam dúvidas, quando se passa muito tempo dentro de sua mente e a reflectir sobre questões reais que afectam o mundo e a sua própria vida, cair em depressão e em tristeza poderá ser inevitável.

6. Dificuldade em se adaptar ao mundo real.

Estas  pessoas poderão ser as mais interessadas em escapar de uma realidade que não lhes agrada, refugiando-se em livros, ou filmes, ou no ambiente de uma música que lhes agrade. Tudo isto são formas de escape. Nesse escape encontra-se o alívio que se pretende, uma realidade alternativa satisfatória. Ter de voltar à realidade do quotidiano pode ser frustrante e confuso.

No fundo, eu acho que ser um pensador profundo pode ser muito vantajoso e até permitir que se viva uma vida mais cheia e completa. Mas, ser pensador profundo, introspectivo/introvertido ainda acarreta um grande problema e esta é a conclusão geral do post: ainda há uma enorme falta de informação e compreensão sobre introversão. Ser introvertido é o que permite que se seja pensador profundo.

Mas mais importante que outros compreendam que você é um pensador profundo… é que você mesmo o compreenda. ?

Postado originalmente em: O Poder dos Introvertidos – por José de Araújo

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