Eu sou um introvertido que gosta de socializar

Nós os introvertidos gostamos muito de socializar. Mas, para que sejamos ativos na forma de socializar, é preciso que certas condições estejam reunidas.

Eu sou um introvertido que gosta de socializar

Ao contrário do que os extrovertidos pensam, nós os introvertidos gostamos muito de socializar. O truque é perceber que os introvertidos têm uma ideia de socialização algo diferente. Ou seja, para que nós sejamos ativos na nossa forma de socializar, é preciso que certas condições estejam reunidas.

Eu gosto de conviver, mas posso parecer algo distante e até um pouco aborrecido se as coisas não se processarem como eu gosto. Mas ao longo da vida reparei que as pessoas extrovertidas com quem convivo julgaram-me erradamente porque não compreendem quais são os gatilhos que fazem “soltar-me”. Isto sempre gerou mal-entendidos, zangas e mal-estar nas minhas relações com amigos, família e até interesses românticos.

Vamos ver então algumas condições que têm de estar reunidas para que eu e muitos outros introvertidos como eu possamos realmente mostrar-nos como realmente somos no capítulo social:

Ambientes calmos.

 Se há coisa que não convém tentar fazer é forçar o introvertido a dançar, gritar, “curtir na loucura”. Eu sei que muitas pessoas gostavam que eu, por uma vez na vida, fosse o “rei da pista”, mas isso não vai acontecer nunca. Eu prefiro o ambiente mais calmo do restaurante com um belo jantar a dois, ou o reconfortante sofá, a ver um filme, trocando impressões sobre o que estou a ver, na companhia de um ou dois amigos. Ambientes controlados e calmos são o que mais valorizo na minha vida social. E aí sim, mostro o que valho. É uma questão de preferência: ambientes caóticos e barulhentos inibem-me. Esta é uma diferença entre introvertidos e extrovertidos que deve ser compreendida e aceite.

Um para um.

Recordo-me que ao longo da vida sempre foi difícil para mim fazer-me ouvir num grupo de pessoas. Para além de não possuir uma voz sonante, também sentia um forte desconforto em conviver com várias pessoas ao mesmo tempo. Agora percebo que não estou só nisto, e que outros introvertidos, tal como eu, perdem o foco de raciocínio quando em grupo. Nós estamos mais talhados para conversas de um para um. Aí mostramos um lado muito mais rico em termos de comunicação. Portanto o segredo aqui é reconhecer isto e simplesmente selecionar os ambientes e as pessoas certas.

Profundidade nas conversas.

Ainda há dias eu conduzia meu carro na companhia de um amigo meu e quase adormecia ao volante enquanto o tema da conversa não saía dos temas banais e funcionais do quotidiano. Porém, a dada altura, começámos a falar sobre relações, e sobre o que melhor funciona numa relação (conversa de dois solteiros); e aí o tom da conversa virou para uma vertente mais profunda, mais reflexiva, o que levou a que eu começasse a sentir uma espécie de “boost” de energia! Senti-me a despertar! Isto é o que muitos introvertidos experienciam: frustração e desinteresse em conversas banais. E uma redobrada energia quando assuntos de natureza profunda estão sobre a mesa. Portanto, é importante prestar atenção também ao que se fala, para melhor socializar.

Então e você, consegue identificar mais situações na sua vida que realmente puxam pelo animal social que há em você?

O importante é perceber que as regras sobre socializar não são iguais para todos. Conseguirão um dia os extrovertidos compreender e saber lidar e aceitar a maneira de ser dos seus amigos mais introvertidos?

Partilhem. Vamos difundir estas ideias?

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