Força dos Quietos: estratégias para conviver, influenciar e vencer sem precisar gritar

As seis forças dos quietos do livro “A Força dos Quietos – Estratégias para Conviver, Influenciar e Vencer Sem Precisar Gritar”, de Jennifer B. Kahnweiler. 

Olá, pessoal!

Como sugerido, começo hoje a série de postagens sobre as seis forças dos quietos descritas no livro “A Força dos Quietos – Estratégias para Conviver, Influenciar e Vencer Sem Precisar Gritar”, de Jennifer B. Kahnweiler.

Texto 1 – Momento de Silêncio

Quem foi que disse que eu não quero ter voz e ter minha opinião ouvida e valorizada? Quem disse que no trabalho eu não espero reconhecimento, credibilidade e conquista do meu próprio espaço? Sermos mulheres e homens mais quietinhos não significa que nossas ideias e criatividade estejam dormindo, não é mesmo?

Ao mesmo tempo, parece tão complicado expressarmos nosso ponto de vista e ter presença marcante na trabalho, faculdade, roda de amigos ou até mesmo até em casa!

Não sei se já aconteceu com vocês, mas em diversas ocasiões eu me esforcei para “aparecer” e a única maneira de fazer isso parecia ser falar bem rápido, bem alto e ocupar o centro das atenções! Diversas vezes eu “deixei pra lá” (e ainda deixo…) a oportunidade de me posicionar e expôr minha visão pessoal. Claro que eu acredito ser possível influenciar e engajar mais as pessoas. Mas COMO fazer isso?

Responder essa e outras perguntas é o objetivo do livro A Força dos Quietos. Através de entrevistas com pessoas introvertidas e bem-sucedidas profissionalmente, Jennifer B. Kahnweiler identificou que nós introvertidos temos seis forças naturais para explorar:

* Momento de Silêncio
* Preparação
* Escuta Atenta
* Conversas Focadas
* Escrita
* Plano de Mídias Sociais (redes sociais como ferramenta de expressão)

Se soubermos usar essas forças de forma equilibrada, teremos potencial para fazer a diferença no mundo. O segredo está em alimentá-las e manter a sinergia entre elas!

Força nº 1: Momento de Silêncio

Essa é a primeira força a ser colocada em ação. Todas as pessoas precisam do seu próprio espaço, mas o fato é que, para nós, estar “consigo mesmo” é uma fonte de restauração das energias. Se não for possível ficarmos completamente sozinhos, precisamos ao menos de um intervalo sem interagir com os outros.

O que ganhamos com a quietude?

As ideias que nos destacam como influenciadores – aquelas que levam as pessoas a nos ouvirem de verdade – nascem nesses momentos de mais introspecção. O Momento de Silêncio proporciona inúmeros ganhos: aumenta a consciência, estimula a criatividade, libera nossos pensamentos criativos, sustenta nossa energia, ajuda a manter o foco, amplia a compreensão sobre as outras pessoas, permite enxergar situações por outros ângulos, fornece espaço para alimentar e planejar sonhos ou encontrar explicações e respostas para assuntos difíceis.

Técnicas para conseguir momentos de silêncio

Kahnweiler sugere algumas estratégias para “escaparmos” do barulho exterior e do excesso de estímulo. Entretanto, não existe um único jeito de conseguir momentos de silêncio. Afinal, cada pessoa vive uma realidade particular e pode encontrar sua própria maneira de alcançar quietude.

Veja se alguma dessas estratégias funciona para você:

  • Agendar e proteger seus momentos de silêncio : levantar mais cedo que o restante da casa ou almoçar sozinho são exemplos. E como o momento de silêncio não exige necessariamente isolamento físico (até porque nem sempre isso é possível), é válido procurar locais como cafeterias, bibliotecas, praças, parques. Não é necessário falar ou interagir com ninguém. A intenção é exercitar a quietude interna.
  • Tirar proveito da tecnologia: planejar um intervalo para desligar os aparelhos eletrônicos ou colocá-los no modo silencioso. Existem aplicativos e softwares que ajudam a controlar interrupções ou distrações.
  • Diminuir os estímulos: evitar restaurantes barulhentos, lugares lotados de pessoas.
  • Desligar o som: tentar caminhar sem fones de ouvido ou dirigir com o rádio desligado.
  • Praticar exercícios físicos: quietude não significa sedentarismo (PS: eu fujo das academias com atividades regadas a músicas ensurdecedoras) .
  • Escrever um diário: registrar os pensamentos, sonhos, alegrias e preocupações clareia o pensamento e serve com uma espécie de meditação.
  • Tirar cochilos: se tiver oportunidade e lugar adequado, uma boa soneca pode “recarregar a baterias”.

Ponto de alerta: Conforme explica Jennifer B. Kahnweiler, o uso excessivo de qualquer força pode transformá-la em fraqueza. Portanto, exagerar na dose de Momentos de Silêncio pode atrasar nossas ações, contribuir para perda de oportunidades e até levar ao isolamento ou à depressão.

O mais saudável é dedicar tempo para quietude, repôr as energias, preparar a mente, levantar e voltar para o mundo e para as pessoas!

Eu amo o silêncio! E você?
Como você encontra tempo e lugar para a quietude?
Já descobriu qual é a dose certa de silêncio para você?
Se gostou das dicas, deixe um comentário!


Autora do artigo: Dora Oliveira

Dora Oliveira“Jornalista, casada, 36 anos, e desde muito pequena atraída pelas palavras. Por mais paradoxal que seja, descobri que a introversão não inviabiliza nossa comunicação. Atualmente eu encontro na escrita minha melhor forma de expressão pessoal.”


Fonte: A Força dos Quietos – Estratégias para Conviver, Influenciar e Vencer Sem Precisar Gritar, de Jennifer B. Kahnweiler.


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