Por que você não deve se comparar com as outras pessoas?

Como introvertidos, nós tendemos a comparar os talentos dos outros com aquilo que percebemos que sejam nossas falhas. Por que não fazê-lo e o que fazer em vez disso?

Por que você não deve se comparar com as outras pessoas?

Você costuma comparar os talentos dos outros com suas deficiências percebidas?

Como introvertidos, é fácil nos compararmos com os extrovertidos em nosso ambiente e decidirmos que nossas diferenças significam que de alguma forma não estamos à altura. E, é claro que sabemos que esses tipos de comparações são prejudiciais à nossa autoestima. Como também sabemos que essa não é uma comparação realmente válida, mas saber disso nem sempre facilita a nossa tendência a medir-nos em relação aos outros.

“A personalidade começa onde a comparação termina. Seja único. Seja memorável. Seja confiante. Seja orgulhoso.” — Shannon L. Alder

Se você fizer isso, você certamente não está sozinho. É uma tendência humana se nos compararmos uns aos outros.

Em função da nossa introversão, talvez achemos que os nossos colegas mais gregários são mais beneficiados, têm as promoções e as mais incríveis ofertas de emprego. Dizemos a nós mesmos que “se fôssemos mais parecidos com eles, estaríamos bem”. Conhece isso?

Curso de conversação para introvertidos
Curso de conversação para introvertidos

Guia completo e prático para introvertidos que desejam aprimorar suas habilidades de comunicação, desenvolver relacionamentos significativos e alcançar sucesso tanto em suas vidas pessoais quanto profissionais.

Mas, pensando bem, será que as nossas comparações são válidas ou úteis? A resposta é não.

Aqui está o porquê.

  1. Comparações são sempre injustas. Nós tipicamente comparamos o pior que conhecemos de nós mesmos ao melhor que presumimos sobre os outros. Primeiro, todos nós nos apresentamos com diferentes talentos, pontos fortes e habilidades. Isso é bom. Mas a maioria das pessoas tem um diálogo interior que as faz sentir que não estão à altura.
  2. Você é único demais para se comparar de maneira justa. Seus dons, talentos, sucessos, contribuições e valor são inteiramente exclusivos para você e seu propósito neste mundo. Eles não podem ser adequadamente comparados a qualquer outra pessoa.
  3. Comparações forçam a uma ordem de hierarquia percebida que, na realidade, não existe. A pessoa que você acha que é melhor ou mais talentosa do que você provavelmente terá inseguranças e deseje também ter dons e pontos fortes que elas sentem que não têm. Embora você possa desejar encontrar palavras rapidamente nas reuniões e expressar sua opinião antes de ser interrompido, outras pessoas podem desejar que possam organizar seus pensamentos no papel de maneira tão eloquente quanto você faz.
  4. Não há fim para o número possível de comparações. Esse hábito nunca pode ser superado com sucesso. Haverá algo – ou alguém – mais para se comparar. Em todos os estágios de nossos desenvolvimentos pessoais e profissionais, haverá novos obstáculos e novos desafios. Os seus são diferentes das pessoas ao seu redor. Eles sempre foram e sempre serão.

Aqui estão três perguntas para ajudá-lo a redirecionar seus pensamentos para longe do que outras pessoas estão fazendo ou sendo. Quando você se sentir fraco porque não se sente á altura em determinados contextos, pergunte:

Isso é importante para mim?

Por vezes, a nossa comparação com o outro vem não de uma forma negativa, mas de uma forma positiva onde na realidade nós admiramos as qualidades e competências que alguém possui e também desejamos desenvolvê-las.

Neste caso, descubra exatamente que competências você deseja desenvolver e em que áreas gostaria de melhorar. Então, faça aulas, workshops ou treinos para praticar suas habilidades e técnicas. Isso aumentará sua autoconfiança e o ajudará a encontrar seu lugar e valor.

Quão longe eu cheguei?

Essa é uma ótima pergunta! Isso nos dá uma perspectiva sobre o quanto conseguimos (ou não). Quaisquer emoções resultantes são completamente válidas porque se referem a nós mesmos. No que você estava trabalhando no ano passado por esta altura que você já consegue executar com satisfação hoje? Talvez você estivesse trabalhando para construir confiança ou falar de maneira menos hesitante, ou algo do gênero em um outro contexto. Observe e valorize o seu próprio crescimento.

Lembre-se de que ninguém é perfeito.

Como introvertidos, tendemos ao perfeccionismo. E esse perfeccionismo, na grande maioria das vezes, é usado como lentes através das quais menosprezamos os nossos resultados na mesma medida superestimamos os resultados percebidos dos outros. Ja conhece esta armadilha, não é? Portanto, pare de comparar sua jornada com a de outra pessoa. Você não está indo para a perfeição. Você está indo para o crescimento. Sempre haverá pessoas à sua frente e atrás de você no caminho.

Decida por si mesmo o que você quer trabalhar em sua vida. Comprometa-se a ser um aprendiz ao longo da vida e ir fazendo isso.

Identifique seus pontos fortes e os celebre. Determine quais habilidades ou atributos adicionais lhe servirão bem e procure desenvolvê-los.

Crie sua vida à sua medida, não por padrões externos. Faça a si mesmo as seguintes perguntas:

  • Como eu quero me sentir?
  • Pelo quê eu quero ser conhecido?
  • Com o quê eu gosto de gastar meu tempo?

Explore essas questões e ideias e veja o que você se propõe. Use o seu tempo e energia para encontrar estas respostas e fazer o que pode para se orgulhar com elas.

Conhece alguém para quem esta informação pode ser útil? Use os botões abaixo para compartilhá-lo agora.

Além da Introversão

Quer compreender mais acerca de si mesmo?

Clique aqui para baixar GRATUITAMENTE  agora mesmo o seu e-Book!