Viajar sozinha, a melhor forma de se perder e se encontrar ao mesmo tempo

Já pensou em viajar, mas se deparou com a falta de alguém para lhe fazer companhia? Tem um desejo de viajar sozinho, mas se sente inseguro de alguma forma? Aqui vai um depoimento de uma leitora introvertida do nosso blog sobre as venturas e desventuras de viajar sozinho.

Viajar sozinha, a melhor forma de se perder e se encontrar ao mesmo tempo

“Notas sobre ela: ela adora viajar  e adora ficar sozinha. Pelo mesmo motivo ama lugares novos. Lugares novos no mundo e lugares novos dentro de si.” — Zack Magiezi

Se fosse para ficarmos parados sempre em um mesmo lugar, ao invés de pernas, teríamos raízes.

Essa sempre foi uma das minhas frases prediletas, frase que por sinal, ficou por muito tempo na minha teoria, sem ter ido para a prática.

Fui uma criança, adolescente e até os 30 anos, uma jovem que nunca tinha saído da minha cidade, que por sinal é uma das maiores do mundo, São Paulo, mas é apenas uma(em quantidade), cidade.

Chegando perto dos 30, a gente sente a necessidade de se auto afirmar. É como se você precisasse mostrar aos outros e a si mesmo coisas que você é capaz de fazer, mas que por algum motivo (medo) não faz. Alguns meses antes eu já tinha sido autora de um feito que orgulhou minha sempre baixa auto estima, tinha deixado para trás 30 quilos em 6 meses. Aquilo foi tão bom… aquela sensação foi tão gostosa que eu sentia necessidade de revivê-la novamente de outra forma. Mas, que forma? Pensei… pensei… e que tal, viajar?

Viajar? Com quem?

Ei… menina, que tal viajar sozinha?

Essa frase começou a martelar na minha mente e foi amadurecendo. Pensei comigo mesma: quer algo mais “foda”, mais independente do que ser capaz de colocar uma mochila nas costas e sair pelo mundo na sua própria companhia?

A ideia finalmente saiu dos meus sonhos para a minha realidade. Planejei um lugar que fosse mais ou menos perto da minha cidade e que fosse de fácil locomoção, afinal, seria minha primeira viagem – e ainda por cima, sozinha.

Entre tantas cidades candidatas a esse meu primeiro momento eu vs eu por aí, a escolhida foi Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. Essa linda cidade sempre fez parte do meu imaginário, até então de uma moça que sonhava em viajar, por aliar história e belezas naturais.

Medo. Sensação de solidão. Insegurança. O que vão pensar de mim? E se der errado? E se eu sentir tudo isso?

Me vesti de uma coragem que até então nem eu sabia que possuía. Era acima de tudo uma vontade de ser feliz, de provar a mim mesma que eu podia, que era capaz…

A primeira viagem foi linda pois conheci o mar. Isso mesmo: conheci o mar aos 30 anos. Me dei isso de presente. Pela primeira vez estava eu ali, distante de todos, de tudo, e em conexão comigo mesma… e não é que eu amei esta experiência?

Foi tudo perfeito? Não. Mas, eu era uma marinheira de primeira viagem literalmente. Para eu ir me aperfeiçoando, só viajando outras vezes. Não foi perfeito, mas foi muito bom. Voltei mais dona de mim, e usando o termo da moda: empoderada.

As viagens seguintes foram consequência. Repeti a própria Paraty na sequência. Depois vieram Poços de Caldas em Minas (3x), Rio de Janeiro (2x), Salvador, Porto Seguro e Itacaré na Bahia, Curitiba, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios no Rio de Janeiro, Recife, Porto de Galinhas e Olinda.

A cada viagem uma nova maneira de me descobrir. Ao olhar para um novo lugar a absorver o que aquele lugar poderia me dar, eu me questionava o porquê de ter demorado tanto para ir por esse caminho. Muitos diziam que viajar sozinha era feio, perigoso, triste, melancólico, entediante… E eu acreditava. Porém, a única vez que eu decidi acreditar em mim, segui meu instinto e não me arrependi.

Não permita que a falta de alguém para te acompanhar te prive de ver o mundo sob seu ângulo, do seu jeito, e aproveitando sua própria companhia. Viajar sozinha não tornará sua viagem triste, solitária ou tão pouco ruim, desde que você esteja em sintonia com a melhor e mais importante das companhias. você mesmo!

Leitora colaboradora autora do artigo:

Edna Gomes, é uma funcionária pública, uma pisciana sonhadora e adoradora dos anos 80, que vê na companhia de si mesma a melhor das “duplas” que ela pode formar. Ela encontrou nas suas viagens (sozinha) aquele que passou a ser, desde então, o seu maior prazer na vida!

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